Fumaça que atinge Rondônia pode ser prejudicial à saúde; médica dá dicas de como agir

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Rondônia tem convivido com a fumaça decorrentes de queimadas no estado e no sul do Amazonas desde o mês de agosto, já são quase três semanas com ar considerado o pior do país.

Além da saúde, a fumaça tem cancelados voos de forma recorrente no principal aeroporto do estado, o Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho.

A médica Patricia Queiroz, que atende na sede do SINPRO-RO/SINTEEP RO-AC dá dica de como enfrentar esse período. Segundo ela, os principais danos à saúde estão relacionados a intoxicação pela fumaça.

“Podendo causar inflamação nas vias aéreas superiores e inferiores, causando tosse persistente e até dificuldade em respirar”, explica a médica.

A previsão para os próximos dias continuam sendo de temperaturas altas, chegando aos 39ºC, consequências de mais uma onda de calor que atinge o centro-sul e avança para boa parte do Brasil, o que contribui para o cenário de continuidade das queimadas e, consequentemente, da fumaça pairando no estado.

Segundo Patricia Queiroz, a população em geral deve evitar locais abertos e atividades ao ar livre, por conta da concentração maior de fumaça. “Se houver necessidade, que se faça o uso de máscara. Além disso, se hidratar bastante com líquidos e fazer da lavagem nasal com soro fisiológico uma rotina diária, de 1 a 2 vezes ao dia”, recomenda.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a onda de calor deve ganhar foça na segunda semana de setembro, o que eleva a necessidade de cuidados com a saúde. Cuidados necessário com maior intensidade nos chamados extremos da vida, crianças e idosos.

“Crianças e idosos devem ter um cuidado redobrado, cuidando da hidratação e fazendo lavagem nasal diariamente. E também é importante o uso de umidificador em casa, ou se não tiver, pode deixar um balde ou uma bacia com água dentro de casa para ajudar na umidade do ambiente”, explica Patricia.

A necessidade de buscar ajuda médica deve ficar clara, quando “houver dificuldade em respirar, se a tosse persistir mais que três dias, se sentir mais cansado em fazer as atividades diárias, é importante procurar uma unidade de saúde para ser avaliado por um profissional da saúde”, recomenda ela.

A preocupação é maior com quem já tem doenças respiratórias, como asma ou DPOC, doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil.

“Nesses pacientes pode acontecer uma exacerbação dos sintomas, quando comparado a população que não tem essas doenças respiratórias, o cuidado deve ser maior por parte desse grupo”, finaliza.

Atendimento no sindicato

Na sede do SINPRO-RO/SINTEEP RO-AC o atendimento de clínica geral é ofertado aos filiados. Segundo o presidente do sindicato, Prof. Luizmar Neves, a qualidade nos serviços são padrão.

“Temos vários atendimentos para os nossos filiados e faço aqui um convite, se você ainda não é filiado, filie-se ao SINPRO, filie-se ao SINTEEP. Nós temos aqui diversos atendimentos e em todos eles mantemos um alto padrão, com profissionais excelentes”, explica.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato através do WhatsApp do sindicato pelo número (69) 3223-2777.

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